sexta-feira, 26 de junho de 2009

As mais belas e eloquentes mentiras: da revolução silenciosa à revolução fantasma?

Autor: Crates de Tebas

Os (as) cidadãos (ãs) itapipoquenses, bem como aqueles (as) que ouvem e acompanham pela internet o programa Arribando o Chapéu de Couro veiculado pela rádio Uirapuru de Itapipoca, o qual vai ao ar de segunda-feira a sexta-feira, das 06h30min. as 09h00min., estão habituando-se com a voz e os discursos de um participante assíduo deste programa. Trata-se do Ilmo. Sr. Secretário Municipal de Educação de Itapipoca. A sua participação por duas vezes, num intervalo de cinco dias, ou seja, nos dias 19 e 24 de junho de 2009, exemplifica claramente a assiduidade com que visita o referido programa, um dos mais ouvidos na região norte do Estado do Ceará. Para o apresentador do programa as idas do secretário à rádio se justificam, em virtude dos “grandes feitos” que a atual administração municipal vem fazendo em matéria de educação – uma “verdadeira” revolução silenciosa. (Cuidado com essa verdade! Ela é perigosa e enganosa!).

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

INCENTIVO OU "ESMOLA" AO DESEMPENHO DOCENTE?

Autor: Prof. Me. José Alex Soares Santos
Mestre em educação brasileira pela Universidade Federal do Ceará/UFC

O Ilmo. secretário de educação do município de Itapipoca utilizou essa manhã (19 de junho de 2009, o espaço da rádio Uirapuru de Itapipoca (programa Arribando o Chapéu de Couro) para divulgar que o Exmo. prefeito do respectivo município encaminhará, logo mais a noite, um projeto de lei para a Câmara Municipal que corresponde à oficialização da premiação em dinheiro aos professores da rede municipal de ensino por “mérito de desempenho no trabalho”.

(...) Apesar do “incentivo fajuto” ter sido elogiado pelo coordenador da 2ª CREDE (Coordenadoria Regional de Educação), bem como pelo apresentador do programa citado, este representa substancialmente, o vergonhoso tratamento que é dado à docência, de forma específica, e a educação em geral, pelos burocratas e expansivamente pelas políticas públicas distribuídas em todas as esferas de poder. Acrescenta-se a este intragável trato, a introdução da competitividade no sistema público de ensino-aprendizagem entre docentes, possibilitando uma rotulação imprudente e apressada de quem desempenha bem ou mal a função de professor.

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